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Burnout: Você está realmente cansado ou está adoecendo?

05/05/2025

Você já sentiu que está constantemente cansado, mesmo após uma boa noite de sono ou um fim de semana tranquilo? Já acordou com a sensação de que o dia será pesado, difícil, mesmo antes de sair da cama? Em muitos casos, essa sensação persistente de exaustão pode ser mais do que apenas cansaço. Ela pode ser um sinal de que algo mais profundo está acontecendo: a Síndrome de Burnout.
Burnout é um estado de esgotamento físico e emocional relacionado a situações de trabalho cronicamente estressantes. Não se trata de uma simples sobrecarga pontual, mas de um processo gradual que mina a energia, o entusiasmo e o sentido do fazer profissional. Segundo a psicóloga Christina Maslach, uma das principais estudiosas do tema, o burnout se caracteriza por três dimensões principais: exaustão emocional, quando a pessoa sente que não tem mais recursos internos para lidar com as demandas; despersonalização, ou seja, um distanciamento afetivo, geralmente acompanhado de cinismo e irritabilidade; e baixa realização pessoal, que se manifesta como sentimento de ineficácia e inutilidade.
Essas experiências podem surgir em qualquer profissão, mas são especialmente comuns em áreas que envolvem cuidado com o outro, como saúde, educação e serviços. Em muitos casos, quem sofre de burnout começa a se sentir no automático, com dificuldade de concentração, lapsos de memória, alterações no sono, além de sintomas físicos como dores musculares, taquicardia e problemas gastrointestinais. Há também uma perda do prazer, do sentido e do brilho em relação ao trabalho.
A psicoterapia oferece um espaço seguro para reconhecer esses sinais e nomear o sofrimento. Nessa escuta sem julgamentos, é possível identificar os gatilhos do burnout, reconstruir limites saudáveis, fortalecer a autoestima e reorganizar o modo de se relacionar com o trabalho. Em abordagens como a Gestalt-terapia, por exemplo, a atenção se volta para o aqui e agora da experiência, ajudando a pessoa a perceber como está vivendo no presente, como se sente, o que deseja e o que precisa.
Muitas pessoas acreditam que sentir-se assim é “normal” ou “parte da vida adulta”. Mas adoecer emocionalmente não deveria ser a regra. Viver em estado de alerta constante, sentindo-se sem forças, improdutivo e culpado não é sinal de fraqueza — é um pedido de ajuda que merece escuta. E você não precisa dar conta de tudo sozinho. Há caminhos possíveis para reconstruir o seu bem-estar emocional e recuperar o sentido no que você faz.

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